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Impacto é dinheiro no bolso das mulheres

Em busca de autonomia financeira, elas criaram uma agência de empregos para pessoas trans, um banco e até um bairro

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É impossível falar em igualdade de gênero, independência feminina e liberdade de escolhas sem falar em dinheiro. Na nossa sociedade, poder fazer escolhas e até romper o ciclo de uma relação de violência passa pela capacidade de se sustentar. Por isso, a autonomia financeira e participação de mulheres na economia é central para que possam ser realmente livres. 

Mas, com a pandemia de Covid-19, a participação feminina no mercado de trabalho retrocedeu muito: em 2020, o índice de mulheres ocupadas foi o menor desde 2012 (49,45%). Esses dados também têm gênero. Tanto que, em 2021, o índice de mulheres desempregadas chegou a 16,45%, bem mais do que a média nacional de 13,20% em 2021. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Em seu episódio de estreia, a série Por Elas, Por Nós mostra como é importante que o dinheiro chegue ao bolso das mulheres para que elas alcancem autonomia e qualidade de vida e conta as histórias de quem tem trabalhado para que isso aconteça. Nele, AzMina conversa com empreendedoras sociais da cidade de São Paulo que criaram iniciativas de impacto social que transformaram a vida profissional e financeira de mulheres cis e trans de maneira inédita. 

“Se todo mundo fizer a sua parte, aí a gente consegue mudar. Sou só uma pessoa, preciso de todas as outras juntas com a gente”, convoca Márcia Rocha, idealizadora do TransEmpregos. Além de Márcia, Maite Schneider, co-fundadora do TransEmpregos; Neide Abadi e Norina Rienzi, fundadora e diretora, respectivamente, da União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências; e Sandra de Moura, líder comunitária da ocupação Jardim da União, apresentam um novo olhar para a agitação da economia feminina.

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A websérie documental Por Elas, Por Nós traz como protagonistas mulheres que transformam o mundo, alterando o cenário de desigualdade de gênero no Brasil. São cinco episódios que tratam da ciência à arte, mostrando iniciativas de impacto tocadas por mulheres. O projeto foi produzido via PROMAC, da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo, com patrocínio da B3 e Falconi.

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