logo AzMina
7 de junho de 2021

Jornalismo digital: Mais de 30 associados para defender a democracia

Lançada no Dia da Liberdade de Imprensa, Ajor reúne Revista AzMina e outras 29 iniciativas de jornalismo digital de todas as regiões do Brasil

Nós fazemos parte do Trust Project

Neste dia 7 de junho de 2021, data em que se comemora o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, será lançada oficialmente a Ajor – Associação de Jornalismo Digital, que já reúne 30 organizações de todo o país – entre elas, a Revista AzMina.

Para comemorar o lançamento, o Conselho da Ajor convidou o professor Rosental Alves, diretor do Knight Center for Journalism in the Americas para uma live no dia 10 de junho, às 19h. Rosental, que contribuiu para a articulação que levou à formação da Ajor, vai conduzir a conversa com os representantes da nova associação. 

A fundação da Ajor acontece num momento de transformação da forma como o jornalismo é produzido e consumido no Brasil e no mundo. Novas organizações de mídia digital têm se consolidado como geradoras de mudanças na sociedade, firmando posições em defesa de direitos humanos e contra a desinformação e abusos de poder. 

A primeira presidente da Ajor, Natalia Viana, é diretora executiva da Agência Pública de Jornalismo Investigativo, e priorizará em sua gestão a consolidação das mudanças pelas quais  passou o jornalismo no Brasil. “Os veículos digitais estão há alguns anos liderando a inovação no jornalismo brasileiro. A associação vem para fortalecer esse cenário e portanto melhorar o nosso jornalismo  como um todo em um momento em que ele enfrenta sérios desafios.” 

A principal missão da organização é o fortalecimento do jornalismo brasileiro, e suas atividades organizam-se em três eixos de atuação: a profissionalização e fortalecimento das associadas (orientações sobre melhores práticas e construção de parcerias para formação), a defesa do jornalismo e da democracia (monitoramento de decisões do poder público, criação de ferramentas de defesa legal e organização de eventos) e a promoção de diversidade. Mais de 20 das 30 organizações fundadoras têm mulheres e pessoas negras em posição de liderança.

Mesmo antes do lançamento oficial, marcado para 7 de junho, as organizações associadas à Ajor estão realizando algumas atividades. Um exemplo são as Conversas em  Off,  reuniões quinzenais entre associadas para discutir questões estratégicas relacionadas aos negócios e buscar soluções inteligentes a partir das experiências de cada organização. 

A partir de julho, a Ajor realizará Conversas Abertas transmitidas via Facebook Live, Linkedin e canal do YouTube com um/a convidado/a, que compartilhará o processo de construção de um conteúdo ou produto que seja um case de sucesso do jornalismo digital brasileiro. 

Para o início do ano que vem, o conselho da Ajor planeja a realização da 3ª edição do Festival 3i, evento pioneiro no continente voltado para a inovação e empreendedorismo, questões essenciais para esta nova geração do jornalismo digital. 

As 30 organizações que fundaram a Ajor são uma pequena amostra da diversidade dos novos veículos de mídia do país. Há associadas em todas as regiões do país, com diferentes modelos de negócio e tipos de produção de conteúdo. Entre elas estão organizações como Agência Pública, Congresso em Foco, Meio, Nexo, Repórter Brasil e Jota.

“Sabemos que o jornalismo digital brasileiro está em uma fase vibrante e por isso já lançamos a Ajor com o desafio de ampliar o número de associadas, buscando representatividade dos quatro cantos do país”, diz a presidente Natalia Viana.

www.ajor.org.br

A Ajor

Ajor – Associação de Jornalismo Digital, reúne as organizações e iniciativas relacionadas ao jornalismo digital no Brasil.  

Presidida por Natalia Viana, codiretora da Agência Pública  de Jornalismo Investigativo, a associação tem como principal missão o fortalecimento do jornalismo digital brasileiro. Suas atividades baseiam-se em três eixos de atuação: a profissionalização e fortalecimento das associadas, a defesa do jornalismo e da democracia e a promoção da diversidade.

As 30 organizações que fundaram a Ajor são uma pequena amostra da variedade dos novos veículos de mídia do país. “A Ajor é um passo importante para o jornalismo brasileiro. A reunião de tantas organizações diferentes reforça que a diversidade na imprensa, que deve continuar livre e independente, é fundamental para a democracia. Estamos felizes em fazer parte desta força coletiva.” Cíntia Gomes, diretora institucional da Agência Mural de Jornalismo das Periferias.

Associadas Fundadoras da Ajor

Agência Amazônia Real – https://amazoniareal.com.br/

Agência Mural – https://www.agenciamural.org.br/

Agência Saiba Mais – https://www.saibamais.jor.br/

Alma Preta – https://almapreta.com/

data_labe – http://datalabe.org/

Eco Nordeste – https://agenciaeconordeste.com.br/

Énois Laboratório de Jornalismo – https://enoisconteudo.com.br/

Gênero e Número – http://www.generonumero.media/

InfoAmazonia – https://infoamazonia.org

Instituto O Joio e O Trigo – http://ojoioeotrigo.com.br/

JOTA – http://www.jota.info

MyNews – https://canalmynews.com.br/

Nexo Jornal – https://www.nexojornal.com.br/

Nós, mulheres da periferia – http://nosmulheresdaperiferia.com.br

Periferia em Movimento – http://periferiaemmovimento.com.br/

Plural – http://www.plural.jor.br

Portal Catarinas – https://catarinas.info/

Projeto #Colabora – https://projetocolabora.com.br/

Repórter Brasil – https://reporterbrasil.org.br/

Revista Afirmativa – https://revistaafirmativa.com.br/

Organizações do Conselho Executivo e Deliberativo da Ajor

((o))eco – https://www.oeco.org.br/

Agência Pública – https://apublica.org

Aos Fatos – https://www.aosfatos.org

Congresso em Foco – https://congressoemfoco.uol.com.br/

Marco Zero Conteúdo – https://marcozero.org/

Maré de Notícias Online – https://mareonline.com.br/

Meio – https://www.canalmeio.com.br

Ponte Jornalismo – https://ponte.org/

Rádio Novelo – http://www.radionovelo.com.br

Revista AzMina – https://azmina.com.br/

* As opiniões aqui expressas são da autora ou do autor e não necessariamente refletem as da Revista AzMina. Nosso objetivo é estimular o debate sobre as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Faça parte dessa luta agora

Tudo que AzMina faz é gratuito e acessível para mulheres e meninas que precisam do jornalismo que luta pelos nossos direitos. Se você leu ou assistiu essa reportagem hoje, é porque nossa equipe trabalhou por semanas para produzir um conteúdo que você não vai encontrar em nenhum outro veículo, como a gente faz. Para continuar, AzMina precisa da sua doação.   

APOIE HOJE