logo AzMina

“O machista quis me destruir, mas estou batendo de frente”

Mulher, negra, lésbica, mãe e militante, Luana Hansen não aceita ser colocada em uma caixinha

Nós fazemos parte do Trust Project

“Foi isso que o machismo fez comigo. Ele fez nascer uma Luana Hansen que eu acho que nunca nasceria se ninguém tivesse ficado ali me cutucando, se eu tivesse ficado na minha zona de conforto”. 

Quando começou no hip hop, Luana Hansen não aceitou as regras do jogo que estavam dadas. Mulher só faz backing vocal, canta refrão e fica atrás de um grupo de caras? De jeito nenhum! Ela bateu de frente e criou seu próprio estúdio, para fazer do seu jeito. 20 anos depois, a artista vê um cenário no rap nacional bem diferente.

Veja mais: Duas mães lésbicas contam como as duas amamentam

Inclusive, ela acredita que boa parte do movimento venha exatamente d@s artistas LGBTS e dá a dica: “agora tem pessoas que sentem vontade de ir num show de rap porque vai se identificar com o artista. Então agradece, movimento, porque vocês estão mudando por nossa causa”.

No bate papo com Juliana Luna, ela fala sobre sua trajetória musical, rótulos e muito mais.

Faça parte dessa luta agora

Tudo que AzMina faz é gratuito e acessível para mulheres e meninas que precisam do jornalismo que luta pelos nossos direitos. Se você leu ou assistiu essa reportagem hoje, é porque nossa equipe trabalhou por semanas para produzir um conteúdo que você não vai encontrar em nenhum outro veículo, como a gente faz. Para continuar, AzMina precisa da sua doação.   

APOIE HOJE