Por muito tempo, os absorventes descartáveis eram a única alternativa para conter o sangue menstrual. Hoje, eles são uma entre várias opções que prometem um ciclo mais confortável, sustentável e econômico. Mas agora é difícil saber em qual modelo apostar: calcinha ou cueca menstrual, coletor, absorvente de pano… Ainda rola aquele medo de comprar um desses, não se adaptar e acabar largando o bendito no fundo da gaveta.
É para te ajudar a acertar nessa escolha, que AzMina produziu esse vídeo, no nosso canal no Youtube, contando as vantagens e desvantagens de cada um.
Além dos métodos descritos nesse vídeo, talvez você encontre em lojas de produtos naturais a “esponja menstrual”. Elas são vendidas em duas formas: descartáveis e reutilizáveis. As últimas são as mais comuns e podem ser reutilizadas por até seis meses. As esponjas são bem populares fora do Brasil e estão chegando aos poucos aqui. Colocada dentro do canal vaginal, a esponja promete segurar o fluxo por até oito horas. Muitas empresas vendem como “uma forma de fazer sexo menstruada”.
Já usou a esponja natural?
AzMina ouviu três ginecologistas para saber mais sobre os riscos e benefícios das esponjas menstruais e elas fizeram um alerta para quem está pensando em usar: ainda não há estudos suficientes para dizer se elas são um método seguro. “Como nossa experiência é restrita, não dá para avaliar se é nociva ou não para o nosso clima, para o padrão de roupa que as nossas mulheres usam mais. A gente precisaria trazer para a nossa realidade”, explicou a ginecologista Brunelly Galvão.
Para quem decidir usar, vale saber que algumas mulheres que aderiram a esponja menstrual encontraram dificuldades na hora de retirar ela do canal vaginal – diferentemente do coletor em forma de copinho, ela não tem uma haste que facilita a retirada. É importante também compreender que os absorventes internos – como os coletores e a esponja – tendem a piorar infecções como vaginite e candidíase.
Agora, para aposentar o absorvente descartável de forma segura e comprovada, é bom entender exatamente qual se encaixa melhor no seu estilo de vida, veja o vídeo. Se você já testou esses métodos e não se adaptou, o vídeo te ajuda a entender o porquê e a encontrar um método que seja mais confortável. A equipe d’AzMina explica os pontos positivos, negativos e até o valor que se deve gastar em cada um.
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Leia mais: Endometriose: Sentir dores intensas na menstruação não é normal (azmina.com.br)
Roteirista
Jornalista formada em 2010 com passagens pela TV Bandeirantes, Record TV, RedeTv e Estadão – onde ganhou prêmio de melhor produtora de hard news e assinou reportagens importantes, como a venda de diplomas universitários. No programa Superpoderosas da Band foi repórter e coapresentadora. Atualmente trabalha como roteirista na Revista AzMina. É também autora do livro “Tua Vida em Mim” e do podcast de autoconhecimento “Para dar nome às Coisas”, exclusivo do Spotify e integrante do Spotify Academy Podcast, atualmente entre os vinte mais escutados no Brasil. É dela, também, o projeto online “Me dá uma notícia boa?”, que teve repercussão nacional abordando o luto de forma leve e em primeira pessoa. Faz pós-graduação em Filosofia e Autoconhecimento na PUC- RS. Foi speaker no Tedx em 2022.
São Paulo SP
