logo AzMina

Como você pode participar da Parada Internacional deste Dia da Mulher

Quer participar mas não consegue fazer greve? Tudo bem! Há dez outras maneiras de demandar melhores condições de trabalho, segurança e respeito

Nós fazemos parte do Trust Project

Mulheres se abraçam em reunião em que fazem os últimos preparativos para a Parada de Mulheres. Foto: Mídia Ninja

Neste momento, mulheres de todo o globo trabalham para retomar o significado originário do Dia da Mulher. A data nasceu há 100 anos como um símbolo da luta de mulheres operárias por melhores condições de trabalho, mas degringolou para um espetáculo de flores e chocolates. Amanhã, elas dizem: chega disso!

Feministas se organizam em torno do “Global Women’s Strike” – movimento que ganhou o nome de Parada das Mulheres Brasileiras por aqui. Impulsionado por grandes movimentos recentes como a Marcha de Mulheres em Washington contra o presidente americano Donald Trump e o argentino Ni Una a Menos, a rebelião feminina sugere que mulheres em todo o mundo cruzem os braços amanhã. Que não trabalhem, não lavem a louça, não passem roupa, não cuidem de ninguém. Mostrem, em suma, que difícil é um mundo sem elas.

“Nos articulamos com os movimentos internacionais para reforçar pautas feministas como a luta pelos direitos reprodutivos, o combate ao feminicídio, ao racismo, a LGBTfobia e a cultura do estupro”, explica Tati Magalhães, do Rosas pela Democracia, coletivo que está orquestrando a movimentação em Brasília. “No Brasil, acrescentamos a questão política nacional que são as reformas trabalhista e previdenciária, nas quais as mulheres são sempre as mais prejudicas.”

Tati completa que mulheres das mais diversas histórias, cores e camadas sociais são encorajadas a participar – principalmente as que fazem parte de minorias mais oprimidas. Internacionalmente, as principais demandas são:

Se você não consegue entrar em greve pra valer, mas apoia essas bandeiras, a organização sugere que participe da causa das seguintes maneiras:

Não faça nenhum tipo de tarefa doméstica e de cuidado aos outros.

Pare seu trabalho ou produção por uma ou duas horas.

Participe do apitaço no horário do almoço e convide seus amigos – o horário quente será 12:30, mas é possível flexibilizar.

Use elementos roxos na vestimenta, como camisetas ou fitas, e coloque panos roxos em carros e janelas das casas.

Não compre nada neste dia.

Bloqueie caminho e ruas.

Mude a foto de perfil das redes sociais aqui.

Instale uma mensagem automática de “fora do escritório” no email e explique o porquê.

Participe do twitaço às 12:30 com as hashtags #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo

Participe de manifestações, piquetes e marchas na sua cidade. A gente disponibiliza uma lista completa das marchas nacionais pra você aqui.
 
 

Confira as maiores manifestações de cada estado:

 
ACRE
7:00 – Rio Branco

ALAGOAS
9:00 – MACEIÓ

AMAPÁ
16:00 – MACAPÁ

BAHIA
13:00 – SALVADOR

CEARÁ
8:00 – FORTALEZA
10:00 – QUIXADÁ-CE 
14:00 SOBRAL-CE

DISTRITO FEDERAL
16:00 – BRASÍLIA

ESPÍRITO SANTO
8:00 – VITÓRIA

GOIÁS
18:00 – GOIÂNIA
15:00 – JATAÍ

MINAS GERAIS
15:30 – BELO HORIZONTE
17:00 – JUIZ DE FORA 
17:00 – OURO PRETO 
17:00 – CALDAS

MARANHÃO
15:00 – SÃO LUIS 
17:00 – IMPERATRIZ 

MATO GROSSO
16:00 – CUIABÁ

MATO GROSSO DO SUL
8:00 – AMAMBAI 
8:00 – CAMPO GRANDE 

PARANÁ
9:00 – UNIÃO DA VITÓRIA
12:00 – IRATI 
16:00 – MARINGÁ 
16:00 – GUARAPUAVA 
17:00 – CURITIBA 
17:00 – LONDRINA 
18:00 – PARANAGUÁ 

PARÁ
8:00 – BELÉM 
17:30 – SANTARÉM 

PARAÍBA
17:00 – CAMPINA GRANDE
17:00 – JOÃO PESSOA 

PERNAMBUCO
14:30 – RECIFE 

PIAUÍ
16:00 – TERESINA 

RORAIMA
8:00 – BOA VISTA 

RIO GRANDE DO NORTE
7:00 – MOSSORÓ 
8:30 – NATAL 

RIO GRANDE DO SUL
8:00 – SÃO LEOPOLDO
8:00 – SAPUCAIA 
8:00 – NOVO HAMBURGO 
8:00 – ESTEIO
9:30 – SANTA MARIA 
12:00 – PORTO ALEGRE
16:00 – SÃO BORJA 
17:30 – JAGUARÃO 
0:01 – PELOTAS 

RIO DE JANEIRO
10:00 – CABO FRIO 
16:00 – RIO DE JANEIRO 
16:00 – MACAÉ 
16:00 – NOVA IGUAÇU + BAIXADA 
17:30 – PETRÓPOLIS 
18:00- VOLTA REDONDA 

SÃO PAULO

16:00 – São Paulo

Acompanhe os detalhes do movimento nesta página e nesta aqui.

Faça parte dessa luta agora

Tudo que AzMina faz é gratuito e acessível para mulheres e meninas que precisam do jornalismo que luta pelos nossos direitos. Se você leu ou assistiu essa reportagem hoje, é porque nossa equipe trabalhou por semanas para produzir um conteúdo que você não vai encontrar em nenhum outro veículo, como a gente faz. Para continuar, AzMina precisa da sua doação.   

APOIE HOJE