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Depressão e suicídio: como o machismo afeta a saúde mental?

São as mulheres que tentam mais suicídio. E isso tem tudo a ver com a estrutura patriarcal e racista que estamos inseridas

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Está difícil para você manter uma boa saúde mental neste país pandêmico? Se sua resposta for positiva, saiba que não é a única. Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo mostrou que o Brasil lidera um ranking de 11 países com maior número de casos de ansiedade (63%) e depressão (59%) na pandemia.   

Esses dados evidenciam o quanto o contexto político e social influencia no sofrimento de uma população, mas nós explicamos no vídeo acima  o quanto é preciso olhar, também, para o recorte de gênero quando se fala de sofrimento mental.  Assista!

Dados do Ministério da Saúde mostram que as mulheres são maioria (67%) nos registros de violência autoprovocada e tentativas de suicídio, embora sejam os homens que lideram o número de pessoas que decidiram abreviar a própria vida.

Para ler esse cenário, é preciso considerar o quanto a estrutura patriarcal é capaz de provocar traumas nas mulheres, porque além de impor padrões, deslegitima o sofrimento feminino e coloca as mulheres como as cuidadoras do mundo, impedindo-as de olharem para as suas próprias questões psíquicas. E quando essas mulheres são negras a situação é ainda mais grave porque é atravessada pelo racismo estrutural. 

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