Diz-se que são necessários pelo menos 21 dias para se mudar um hábito por completo. Mas e se a gente tivesse 33, exatamente o número de acusados de estuprar a menina de 16 anos no Rio de Janeiro? Essa foi a ideia por trás da criação do movimento #33DiasSemMachismo, que busca engajar as pessoas a se desafiarem diariamente para acabarem com os hábitos machistas que antes praticavam.
Ao longo de 33 dias, desde o dia 1.º de junho, a campanha tem divulgado desafios diários na sua Fanpage, Medium, Twitter e Instagram para engajar as pessoas a superarem o machismo e a combatê-lo com consciência. A iniciativa sugere atitudes simples, como não interromper a fala de uma mulher ou compartilhar as tarefas domésticas do dia a dia na sua casa.
Ela propõe uma mudança de cultura através da prática da empatia e da reflexão sobre fatos simples do cotidiano, que muitas vezes custamos a reconhecer como hábitos machistas. “Acreditamos em uma transformação gradual e paulatina, que parte da reflexão e do reconhecimento de cada indivíduo como sujeito responsável pela mudança”, afirma Gabriele Garcia, uma das criadoras da campanha.
A iniciativa #33DiasSemMachismo é um primeiro convite pra quem pretende ser parte de uma transformação sociocultural que reconheça a importância de se lutar pela equidade de gênero e pelos direitos humanos, no Brasil e no mundo.