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Nesta série em formato de podcast com seis episódios, a Revista AzMina e o 37 Graus em parceria, com apoio do Instituto Serrapilheira, investigam a história da controversa e não tão científica relação entre a ciência e o corpo feminino.

É curioso pensar que muito tempo atrás, quando a medicina começava a se constituir enquanto ciência, os úteros eram alvos de muita especulação. Mas de outro tipo, não com o espéculo e observação, e sim a partir de estudos teóricos, sem fundamentos empíricos. Do tipo que podiam aventar que os nossos úteros eram etéreos e viajavam pelo corpo, afetando também os humores das mulheres. 

Entre a pura especulação do que constituiria o corpo feminino até o uso do espéculo para observá-lo, uma coisa foi recorrente: predominantemente eram homens que o faziam.  

Existe uma visão popular de que a ciência seria isenta e livre de julgamentos e preconceitos, baseada apenas em fatos observáveis. No entanto, a verdade é que a ciência se define por hipóteses pensadas por seres humanos, que não têm como se isentar de sua visão de mundo e do tempo a que pertencem.  

Por séculos, o domínio social masculino refletia também na ciência, e esta trabalhou por muito tempo para manter a posição da mulher enquanto inferior ou pertencente ao ambiente doméstico. Da ginecologia e obstetrícia até a genética, cientistas escolheram ao longo dos tempos o que investigar ou não, e também como investigar.

Todas às quarta-feiras um novo episódio (até setembro)!

Ouça o teaser:

https://open.spotify.com/episode/6UHXh74aN8oNaKmpc6fMqw?si=6e14e63c0f294a63

Ouça os episódios:

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