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A assistente virtual Penha foi criada para ajudar mulheres a identificar sinais de relações abusivas e a orientar sobre direitos e caminhos para interromper uma situação de violência de forma segura. Desenvolvida pelo Instituto AzMina em parceria com o Twitter Brasil, a iniciativa foi lançada em agosto de 2021, na semana em que a Lei Maria da Penha completou 15 anos.

Para falar com a Penha é preciso enviar uma Mensagem Direta (DM) para o perfil @revistaazmina no Twitter.

Para desenvolver as interações do serviço automatizado, o Instituto AzMina analisou centenas de atendimentos que a organização realizou a mulheres vítimas de violência desde 2015, principalmente as que ocorrem no PenhaS, o app de combate à violência doméstica desenvolvido pela AzMina.

Entre as principais questões buscadas pelas mulheres estão: dúvidas sobre se o que estão vivendo é ou não um relacionamento abusivo, quais são os tipos de violência contra a mulher previstos na lei brasileira, e onde buscar ajuda. A partir dessa análise, a equipe d’AzMina desenvolveu as conversas da Penha. A assistente também informa para as usuárias os serviços da rede de atendimento à mulher mais próximos dela, a partir do CEP.  Entre eles, estão serviços de denúncia como Delegacias da Mulher.

É uma prática e política d’AzMina desenvolver projetos de tecnologia com código aberto e documentado, para que eles possam ser usados e replicados por outras organizações. A Penha é uma experiência compartilhável, com código aberto disponível no GitHub do Instituto AzMina.

No Twitter, a campanha de lançamento da assistente virtual foi compartilhada com a hashtag #ChameaPenha. O lançamento da Penha também contou com uma live que reuniu importantes nomes da luta contra a violência de gênero no Brasil.

O debate Conecta Penha: #ChameAPenha, disponível no Youtube d’AzMina, teve a participação de Amelinha Teles, uma das fundadoras das Promotoras Legais Populares (PLPs); Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil; Regina Célia Barbosa, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha; Marília Moreira, coordenadora do PenhaS; e Natália Neris (@NerisNati), coordenadora de Políticas Públicas do Twitter no Brasil. A moderação da conversa foi da Mariana Kotscho, jornalista à frente do Portal Papo de Mãe. 

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