Essa discussão não é nova. É uma das tretas que sempre volta. Há décadas.40 anos atrás esse debate esquentou e ficou conhecido como:
“Guerras Sexuais Feministas”.
“Guerras Sexuais Feministas”.
Ela envolveu principalmente mulheres brancas e de classe média; rachou o movimento e foi parar nas ruas!
A treta começou em 1976 com o movimento antipornografia, que questionava a imagem hipersexualizada da mulher na mídia.Elas também jogavam pesado contra as casas de show e outros lugares que tinham turismo de sexo e prostituição.Para elas, tudo tava no mesmo lugar: o sexo como violência.
Mas não eram todas as feministas que concordavam com isso.No começo dos anos 80, surge o movimento pró-sexo, dizendo que o anti-porno censurava a sexualidade e a autonomia das mulheres.
Essas mulheres viam a liberdade sexual como um passo fundamental na libertação de todas as mulheres.
E o trabalho sexual, apenas como um trabalho.
E o trabalho sexual, apenas como um trabalho.
A treta entre as pró-sexo e as anti-pornô rolava em livros, artigos e marchas.O tempo passou e essa guerra nunca acabou. É um debate que vai, vem e sempre ganha novas formas.
Mas é importante reforçar que na guerra dos sexos os dois grupos que se desentenderam tinham um objetivo em comum: o interesse das mulheres. E cada um tem seus pontos.
Não é mentira que a hipersexualização das mulheres na mídia traz consequências ruins.Enquanto nos vendem um “empoderamento” que é individual, nos distraem da luta feminista, que é coletiva.
Mas será que dizer que a violência do machismo é culpa da imagem sexualizada da mulher não é um jeito de tirar a responsabilidade dos homens sobre essa violência?
Nesse assunto, ainda há mais perguntas do que respostas.E é para fazer os questionamentos certosque AzMina tá aqui!