Você sabe quem são elas?

MULHERES QUE MUDARAM O NOSSO LUGAR NO FUNK

O PROIBIDÃO QUE ELAS GOSTAM

O PROIBIDÃO QUE ELAS GOSTAM

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Anitta, Ludmilla tão aí pra provar: se o funk tá no topo, ele é das mulheres.

Mas nem sempre foi assim. Até o começo dos anos 2000, eram os caras que seguravam o microfone.

Nessa época, o nosso lugar no funk era dançando no fundo do palco.  Ou em letras quase sempre machistas.

Mas isso mudou com um bonde que chegou para falar sobre prazer, empoderamento e putaria. 

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Tati Quebra Barraco

Foi uma das primeiras funkeiras que falou abertamente de putaria. Em 2005, Tati levou a música “Boladona”  para a  novela das 9 e conquistou o Brasil inteiro.

Deize Tigrona

Ela estourou com a música injeção e conquistou o Brasil e o mundo. A rapper MIA usou o som como base para um dos seus maiores sucessos, lançado em 2009

Valesca Popozuda

Valeska começou como dançarina e depois virou vocalista do grupo “A Gaiola das Popozudas”. Da mesma época de Deize e Tati, estourou cantando sobre a vida da mulher solteira.

Mc Carol

MC Carol despontou nas rodas de funk como uma das poucas mulheres a pegarem no microfone nesses encontros. Além de arrasar na música, também virou referência  de beleza de toda uma geração.

MC Rebecca

Foi com 19 anos que Rebecca gravou seu primeiro funk e explodiu no Baile da Gaiola. A música “cai de boca” foi um presente de Ludmilla para ela. E hoje é Rebecca no Brasil todo.

MC Xuxu

Se o funk foi um lugar difícil para as mulheres cis, imagina para as travestis?   Ela nasceu em Juiz de Fora (MG), conquistou um lugar nos palcos e mandou a letra sobre a LGBTfobia no Brasil..

Juntas essas mulheres conseguiram abrir um caminho no funk e, com certeza, no mundo. E isso vai servir de estrada para as artistas que estão fazendo sucesso agora e as que ainda vão surgir.