Entrevista com Marina Thobias

Exaustas e sem tesão

Como lidar com a perda de libido?

Primeiro de tudo, a gente precisa lembrar que a perda de libido é comum e pode rolar por vários motivos, tanto físicos quanto psicológicos. Ansiedade, stress e depressão são alguns deles.

Ironicamente alguns medicamentos que são usados para tratar dessas questões da nossa cabecinha também fazem a nossa vontade de transar pular do barranco.

E vamos ser honestas? No meio de pandemia, crise política, econômica, o nosso governo… Enfim, quem é que tá sentindo tesão em 2022?

“Eu aguentava quatro horas e a pessoa já estava: ‘pelo amor de Deus não aguento’. Eu sempre fui muito da libido, muito do tesão, mas eu me vi nessa situação, né?”

A Marina Thobias  falou com a gente sobre isso no quadro “Exausta e com tesão”

É, minha amiga, até o grupo das transantes foi pego pela falta de libido. Mas parece que falar sobre isso ainda é tabu. “Tem essa pressão de ficarem toda hora: se masturbe, se ame”, acrescenta Marina.

Fora isso, muita gente ainda acha que libido e tesão se resumem a transar. E não é.

O significado da palavra libido em latim é energia vital, é a sua vontade de viver”, afirma Marina.

Às vezes essa energia vai estar focada na carreira, num projeto pessoal e, às vezes, ela vai cair muito, porque viver no Brasil esgota mesmo a nossa vivacidade.

Deu para entender muita coisa, né?

A resposta é: o que for melhor para você.

Mas tá, então o que fazer quando a libido cai?

“Eu compro um creminho para passar depois do banho, essa coisa do toque, para mim, é muito bom”, contou Marina.

E afrodisíaco, será que funciona? “Eu nunca procurei porque isso não me interessa muito. Mas eu fiz tantra pela primeira vez há pouco tempo e me fez subir pelas paredes”.

E se para as solteiras a falta de libido não tá fácil, para as que tão namorando ou casadas, a coisa não tá boa também não. E aí a velha conversa pode ajudar em muita coisa.

“Acho que tem que ter uma conversa muito franca sobre isso. É bom até para entender o que é sexo para cada um”, indica Marina. E como tabu a gente não quebra de uma vez, às vezes vale mais de uma DR.