O assédio pode acontecer de muitas formas: com palavras, olhares, contatos físicos e até pela internet. Essa diversidade faz com que às vezes seja muito difícil identificá-lo.
Um problema ainda mais grave para as mulheres, que historicamente são educadas a acatar ordens e a sempre dizer “sim”,
o que faz com que muitas situações incômodas sejam naturalizadas.
“É bem comum meninas e mulheres sofrerem assédio e nem conseguirem identificar o que viveram, justamente por não nos acharmos no direito de se sentir incomodadas com aquela situação”
Mariana Serrano, advogada da Rede Feminista de Juristas
“
Comentários chatos, paqueras indesejadas na rua, aproximação, toque ou beijo forçado...
Tudo isso é assédio!
É fundamental dar atenção ao incômodo que sentimos, reconhecer o assédioe saber o que fazer quando acontece coma gente ou com alguma amiga nossa.
Se viola nossa liberdade e nossa autoestima, não dá pra aceitar.
Comentários desconfortáveis, apelidos maldosos, chantagens e ameaças no trabalho ou em uma relação de hierarquia, com um professor, por exemplo.
Procure uma advogada, denuncie nos canais internos da instituição e procure a Justiçado Trabalho.
Assédio moral
Se a pessoa te persegue nas redes sociais, manda fotos que você não pediu, faz ameaças com imagens e mensagens suas...
Não exclua. Faça print, salve a mensagem, bloqueie a pessoa e procure uma delegacia de crimes virtuais.
Assédio virtual
Quando a mulher é forçada a ter qualquer contato físico ou realizar ato sexual - seja com o marido ou com um desconhecido.
Procure um hospital para prevenir doenças e gravidez. Registre boletim de ocorrência e faça exame de corpo delito.
Estupro
Não se esqueça: e a culpa nunca é da vítima. O assédio é um problema de todos. Se acontecer com alguém que você conhece, ofereça ajuda. Se for com você, peça ajuda.