É muito provável que você já tenha visto um juntes e um ilus na internet ou até ouvido um todes em séries e novelas. Essa forma de escrever é característica da linguagem neutra, que propõe flexionar pronomes e adjetivos de uma forma que não marque gênero.
A discussão sobre linguagem neutra começou com uma reivindicação das pessoas LGBTQIA+ de vários países do mundo, que não se identificam de forma binária – ou seja, nem como homem e nem como mulher, e propuseram usar letras como “E” ou “U” em vez de somente o “A” e “O” nas palavras.
Se quiser entender mais sobre como usar a linguagem neutra, AzMina indica ler o Manifesto ILE para uma comunicação radicalmente inclusiva, feito pelo Instituto [SSEX BBOX] gênero e sexualidade fora da caixa.
AzMina reconhece a importância da linguagem neutra porque entende que ela não apaga a luta e nem as violências sofridas por mulheres cis e porque nossa cobertura inclui homens trans e pessoas não-binárias.
Mas a discussão sobre a linguagem neutra não é tão simples assim. Ainda há muita resistência, inclusive de pessoas que se autodenominam como progressistas, mas que rejeitam o seu uso. É isso que a gente discute no “Mas Vocês Veem Gênero em Tudo”. Assista!